Associação dos Bombeiros Voluntários de Gandu (ABVG) necessita de ajuda para manter atividades

Bombeiros Voluntários de Gandu precisam de ajuda e recursos para conseguir manter a instituição. Há 6 anos, é o desejo de fazer a diferença que move a Associação dos Bombeiros Voluntários de Gandu (ABVG), formado por 32 voluntários. A corporação atende também aos municípios de Presidente Tancredo Neves, Teolândia, Wenceslau Guimarães, Piraí do Norte, Itamari e Ibirapitanga. Caso fique inativo, toda a região passa a depender de Bombeiros de outras regiões.

Segundo Flávio Rodrigues – Presidente da corporação, fundada em 14 de abril de 2014, atualmente, a ABVG está sediada em uma casa alugada pela Prefeitura Municipal de Gandu.

”Nós tentamos a todo custo lutar para construir nossa base própria, para a qual já dispomos de um terreno cedido pelo município. Mas, não adianta construirmos a base se não aparelharmos a corporação de forma devida”, destaca o presidente.

Atuando constantemente no socorro a vítimas de acidentes, resgates e ocorrências diversas, a ABVG conta com um alicate hidráulico desencarserador – doado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). Porém, a corporação ainda necessita de um veículo adequado.

‘Possuímos apenas uma ambulância antiga, que recuperamos da sucata do município com autorização do Executivo e do Legislativo, vez que somos uma instituição de utilidade pública Municipal. O veículo modelo Ford Corier está em péssimo estado, onde os agentes são obrigados a dividir espaços com equipamentos para chegar até o sinistro”, reforça.

Ainda segundo Flávio Rodrigues, desde a sua fundação, todo o trabalho é voluntário. Contudo, faltam recursos até para aquisição de EPEIs.

”Hoje contamos com 32 agentes na ativa, sendo que muitos estão sem poder atuar por falta de EPEIs adequados, os quais possuem um custo muito auto e a corporação não dispõe de recursos para adquirir”, relata o presidente que acrescenta, ”com a necessidade de equipar melhor a corporação, afim de que se possa oferecer os serviços de forma segura para os agentes, temos procurado as autoridades, sem sucesso, pois o que ouvimos é a penas promessas de um esforço para nada e isso tem causado um certo constrangimento e desconforto na corporação”.

Em tom de desabafo, Flávio Rodrigues finaliza: ”somos apenas pessoas tentando ajudar como sabemos, mas, para isso, é preciso que as autoridades ou a iniciativa privada nos ajudem. Pois estamos sendo frustrados o tamanho descaso com o qual somos tratados”.

Fazendo um trabalho totalmente voluntário, a ABVG precisa da ajuda dos governantes e da população para continuar os trabalhos. Quem tiver interesse pode entrar em contato com a corporação através do número (73) 99937- 3780.

(Bahia em Dia)

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