Até o momento, foram registradas 36 mortes em decorrência das fortes chuvas que atingiram o litoral paulista entre a noite de sábado (18) e a manhã de domingo (19). Em São Sebastião, 35 pessoas morreram na cidade. Já em Ubatuba, há uma vítima. Uma das vítimas é uma menina de 7 anos, que morreu soterrada por uma pedra de duas toneladas na madrugada deste domingo, em Ubatuba. Em São Sebastião, uma mulher de 35 anos morreu atingida por uma árvore.
Segundo o governo de São Paulo, mais de 550 pessoas precisaram deixar suas casas no litoral. Até as 19h de domingo, foram registradas oficialmente 228 pessoas desalojadas, que foram para casas de parentes, e 338 desabrigadas, que precisaram ser encaminhadas para abrigos públicos.
Na noite deste domingo, os corpos das vítimas de São Sebastião começaram a serem transportados de helicóptero para o centro da cidade. No local, um caminhão frigorífico está sendo utilizado para levar os corpos até a funerária. Em São Sebastião, na costa sul da cidade, há pessoas ilhadas, desaparecidas e vítimas embaixo de escombros.
O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) decretou estado de calamidade pública para os município de Ubatuba, São Sebastião, Ilhabela, Caraguatatuba e Bertioga, que foram mais impactados. O temporal causou pontos de alagamento e deslizamentos. Algumas vias de acesso à região estão interditadas devido à queda de barreiras. Além das estradas, helicópteros da PM também não conseguem chegar ao local, devido ao tempo ruim. Moradores estão buscando por desaparecidos por conta própria.
Aeronaves do Exército serão enviadas para ajudar no resgate de vítimas da chuva em São Sebastião, no litoral norte de São Paulo. Mais de 100 bombeiros estão empenhados no resgate das vítimas no litoral norte. Na Barra do Sahy, na costa sul de São Sebastião, um hospital improvisado foi montado dentro de uma escola enquanto o resgate estadual não chega. As vítimas são resgatadas dos escombros pelos próprios moradores e levadas de carro ou carregadas nos braços até a instituição. Na escola, elas estão sendo atendidas por um enfermeiro voluntário, em cima de carteiras escolares. Há mulheres, crianças e adultos feridos. As informações são do G1.