Wenceslau Guimarães: Prefeito Kaká é multado pelo TCM por acúmulo ilegal de cargos por servidores


O Tribunal de Contas dos Municípios julgou, nesta quarta-feira (28), parcialmente procedente termo de ocorrência lavrado contra o prefeito de Wenceslau Guimarães, Carlos Alberto Liotério dos Santos, mais conhecido como “Kaká”, em razão da acumulação indevida de cargos públicos por dois servidores municipais. O relator, conselheiro Mário Negromonte, multou o gestor em R$1 mil.

Segundo a denúncia, o servidor Erisvaldo Ferreira Nunes ocupava as funções de professor e agente administrativo, no município de Wenceslau Guimarães, no período de 03 de março de 2008 a 01 de outubro de 2018. Já a servidora Rozenei Souza Rosas, teria jornadas de trabalho incompatíveis, por assumir dois cargos como professora com 40 horas semanais cada, de 02 de janeiro de 2013 a 03 de outubro de 2018.

Em sua defesa, o gestor afirmou que, com relação ao servidor Erisvaldo Ferreira Nunes, em um primeiro momento o servidor tentou argumentar a possibilidade da cumulação do cargo, situação que, com o devido amparo técnico, foi afastada pela administração. Segundo ele, por não haver evidencia de má-fé ou deslealdade do servidor, lhe foi permitida a opção por qualquer dos cargos, sem outras consequências ou penalidades. Dessa forma, o servidor optou por um dos cargos, pedindo a exoneração da função de agente administrativo.

Já em relação à servidora Rozenei Souza Rosas, o gestor alegou que existiu, em verdade, um equívoco nas informações lançadas no SIGA pela gestão passada, pois “a servidora possui dois concursos públicos de 20 horas cada um para o cargo de professora”. Desta forma, o equívoco se deu no lançamento de tais informações, que figuravam no sistema como 40 horas cada para o cargo.

O relator considerou que não há mais que se falar em acúmulo de cargos ou incompatibilidade de carga horária neste caso. Entretanto, considerando que a exoneração do servidor Erisvaldo Ferreira Nunes ocorreu apenas após a notificação do termo de ocorrência lavrado, entendeu pela aplicação de multa ao gestor.

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Camamu: Prefeita Ioná Queiroz desiste de recorrer ao TSE sobre indeferimento de candidatura


A ex-prefeita de Camamu, Ioná Queiroz (PT), desistiu nesta quarta-feira (28) de recorrer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a decisão da última terça-feira (27) do Pleno do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) em manter o indeferimento da sua candidatura à eleição suplementar do município.

Em nota, a petista afirma que a decisão foi tomada após reunião com seu grupo político, realizada nesta quarta. “Estamos muito surpresos com o que aconteceu ontem no TRE. Aquela foi uma decisão pautada na insegurança jurídica que assola o país. O Ministério Público e a relatora do processo votaram ao nosso favor, deixando bem claro que nossa candidatura é legal, porém, a maioria dos membros decidiram o contrário”, defendeu. O agrupamento político não definiu um nome específico para apoiar no pleito que acontece neste domingo (1º).

(Bahia Notícias)

Ibirataia: 1 ano e 5 meses após assinatura de convênio, calçamento de rua do distrito de Algodão ainda não saiu do papel


A espera pelo tão sonhado calçamento da Rua Ivo Ferreira Santos, mais conhecida como “Rua da Lama”, no distrito de Algodão, município de Ibirataia, ultrapassou 1 ano e 5 meses e continua, sem prazo para as obras começarem. O anúncio de que, através do deputado estadual Sandro Régis, o Ministério da Integração disponibilizou R$ 400 mil, em um convênio com a Prefeitura Municipal de Ibirataia, foi feito em 14 de março de 2018.

O convênio foi destinado para execução dos calçamentos da Rua Ivo Ferreira, no distrito de algodão, e do Bairro Ponto Chic, em Ibirataia. Porém, 1 ano e 5 meses após assinar o termo de compromisso do convênio, a Prefeitura ainda não deu início às obras na referida rua do distrito.Moradores lamentam a situação e afirmam que a referida obra foi usada em campanha eleitoral de 2018. Além da obra não se iniciar, eles relatam que as chuvas que caíram na região nos últimos dias, agravam os problemas, provocando o aumento das erosões e do lamaçal na referida rua. “Em épocas de eleição, políticos vem aqui e dizem que vai sair calçamento. Mas, até agora, só ficou na promessa”, disse um morador.

“Durante a campanha eleitoral do ano passado, a prefeita Ana Cléia, juntamente com o deputado Sandro Régis e alguns vereadores, prometeram que as obras de calçamento teria início ainda em 2018. Acontece que, passados quase um ano e meio, nenhum serviço foi realizado por parte da prefeitura”, relatou um outro morador.

(Bahia em Dia)

Em Brasília, motoristas do transporte alternativo pedem regularização e protestam contra lei federal


Cerca de veículos entre vans, ônibus e micro-ônibus participaram na manhã desta quarta-feira (21), de uma carreata na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Os motoristas que prestam o serviço alternativo vieram de várias partes do país para se manifestarem contra as mudanças no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) que tornam mais rígidas as punições para o setor.

O movimento foi organizado voluntariamente por cooperativas e motoristas autônomos, a categoria não possui nenhum sindicato ou outra organização do tipo. Os manifestantes pedem a regulamentação da atividade e a revogação da Lei nº 13.835/2019, Eles alegam que o aumento nas punições e dificuldade de regulamentação favorecem o monopólio das grandes empresas de ônibus.

A concentração de veículos aconteceu no estacionamento do Estádio Mané Garrincha. Por volta das 9hs, eles saíram em carreata com destino à Esplanda. Os manifestantes se reuniram em volta de um caminhão de som em frente ao Teatro Nacional, onde foram proferidos discursos. De lá, seguiram a pé até a Câmara dos Deputados, onde continuaram o protesto.

A estimativa dos organizadores é de que cerca de 3.000 pessoas tenham participado do protesto. A maior parte dos veículos chegaram a Brasília cheios de passageiros. A categoria pede a regulamentação da atividade e da revogação de alterações em uma lei de trânsito que aumenta a penalidade de quem atua com esse tipo de transporte.

Os manifestantes esperam que o protesto traga resultados para a categoria. Caso não haja avanços, os motoristas planejam paralisação nacional da categoria no dia 8 de outubro.

Em Ipiaú, na manhã desta quarta-feira (21), centenas de motoristas de vans da região realizaram uma paralisação e, em protesto, saíram em passeata pelas ruas da cidade (VEJA MATÉRIA).

Ipiaú: Motoristas de vans protestam e saem em passeata pelas ruas da cidade; veja ao vídeo


Centenas de motoristas de vans que fazem o transporte alternativo na região de Ipiaú realizam, desde o início da manhã desta quarta-feira (21), um protesto no centro de Ipiaú (VEJA MATÉRIA). A categoria, que se reuniu na Praça Ruy Barbosa, seguiu por volta das 09h, em passeata pela principais ruas e avenidas, sentido à BR-330, onde se concentraram nas imediações do Terminal Rodoviário de Ipiaú.

Os motoristas questionam a nova Lei 13.855/19 sancionada pelo atual Presidente da República, Jair Bolsonaro. De acordo com a Lei, o transporte irregular, que é o caso das vans fazem o transporte alternativo e escolar, passará ser infração gravíssima com multa, além da remoção do veículo e o registro de sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) do condutor.

De acordo com os manifestantes, a categoria busca a criação de uma nova Lei que regularize os transportes feitos pelas vans.

(Bahia em Dia)

Lava Jato ignorou repasse de Guedes em denúncia contra empresa de fachada


A Lava Jato descobriu que uma empresa do atual ministro da Economia, Paulo Guedes, fez pagamento a um escritório de fachada, suspeito de lavar dinheiro para esquema de distribuição de propinas a agentes públicos no governo do Paraná.

A força-tarefa da operação em Curitiba apresentou denúncia sobre o caso em abril de 2018 e não incluiu no rol de acusados Guedes ou outros representantes de sua empresa. Na época, o agora ministro integrava a pré-campanha de Jair Bolsonaro (PSL) à Presidência da República. O repasse de R$ 560,8 mil foi feito em 2007 pela GPG Consultoria — da qual Guedes foi sócio-administrador entre novembro de 2005 e outubro do ano passado— à Power Marketing Assessoria e Planejamento, operada por um assessor do ex-governador Beto Richa (PSDB-PR).

Uma citação ao pagamento foi registrada em nota de rodapé da peça de 138 páginas encaminhada à Justiça, ainda segundo o jornal, que diz que os responsáveis por outras duas companhias que destinaram recursos ao escritório suspeito foram presos, denunciados e viraram réus de ação penal aberta pelo então juiz Sergio Moro. (mais…)

Motoristas de transporte alternativo fazem paralisação na região de Ipiaú contra lei federal


Motoristas e donos de vans que fazem o transporte alternativo na região de Ipiaú estão realizando uma paralisação nesta terça-feira (21) em protesto a modificação a artigos do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), aprovada pela Lei 13.855/19, que aumenta a punição para os transportes alternativos.

Os manifestantes estão se reunindo desde às 6hs, nas imediações da Praça Ruy Barbosa, em Ipiaú. Eles suspenderam as atividades durante todo o dia. Por isso que, nesta quarta-feira (21), não houverá transporte alternativo nos municípios que abrangem a região de Ipiaú, a exemplo; Ibirataia, Itagibá, Dário Meira, Jitaúna, Barra do Rocha e Ubatã, dentre outros.

De acordo os organizadores, os atos mobilizaram centenas de motoristas, que só voltarão a circular normalmente na quinta-feira (22). Enquanto os protestos continuam acontecendo em Ipiaú, outro grupo está em Brasília, onde somaram forças com profissionais de outras regiões do país e realizam uma grande manifestação na Capital.

(Bahia em Dia)

Fernando Haddad é condenado a 4 anos e 6 meses de prisão por caixa 2


Brasília, 23-11-2011. Foto George Gianni / PSDB.
Ministro da Educação, Fernando Haddad, durante audência pública na Câmara dos Deputados para explicar falhas no ENEM.

O ex-prefeito de São Paulo e candidato do PT às eleições presidenciais de 2018, Fernando Haddad, foi condenado pela Justiça Eleitoral pelo crime de caixa dois. A sentença foi proferida no último dia 19 de agosto, segunda-feira. O juiz Francisco Carlos Inouye Shintate determinou pena de “quatro anos e seis meses de reclusão, e 18 dias-multa, cada um no valor de 1 salário-mínimo vigente na época do fato”.

Na sentença, o magistrado absolve o petista de outras acusações, como formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. O processo nasceu de apuração que visava identificar o uso de recursos da empreiteira UTC na confecção de material de campanha de Haddad para prefeito, em 2012.

Em nota, a defesa de Fernando Haddad informou que vai recorrer da decisão da primeira Vara Eleitoral. “Em primeiro lugar porque a condenação sustenta que a campanha do então prefeito teria indicado em sua prestação de contas gastos com material gráfico inexistente. Testemunhas e documentos que comprovam os gastos declarados foram apresentados”, dizem os advogados.

“Ademais, não havia qualquer razão para o uso de notas falsas e pagamentos sem serviços em uma campanha eleitoral disputada. Não ha razoabilidade ou provas que sustentem a decisão. Em segundo lugar, a sentença é nula por carecer de lógica. O juiz absolveu Fernando Haddad de lavagem de dinheiro e corrupção, crimes dos quais ele não foi acusado”, continua o texto dos advogados.

“A lei estabelece que a sentença é nula quando condena o réu por crime do qual não foi acusado. Em um Estado de Direito as decisões judiciais devem se pautar pela lei. O magistrado deve ser imparcial. Ao condenar alguém por algo de que nem o Ministério Público o acusa, o juiz perde sua neutralidade e sua sentença é nula”, finaliza a defesa.

O dono da gráfica citada no caso acabou condenado a um total de nove anos e nove meses de prisão.

Itagi: Município é acionado por ausência de política municipal de meio ambiente


O Ministério Público estadual ajuizou nesta segunda-feira (19), ação civil pública contra o município de Itagi. Segundo o promotor de Justiça Maurício Foltz Cavalcanti, o município não tem cumprido as obrigações relacionadas às questões ambientais, já que não conta com Lei de Política Municipal de Meio Ambiente (LPMMA) e, consequentemente, é desprovido de Sistema Municipal de Meio Ambiente (Sismuma). Conforme a ação, relatório elaborado por equipe técnica do MP apontou que Itagi não possui capacidade técnica e administrativa para exercer atividades de licenciamento e fiscalização ambientais.
Diante do cenário de “probabilidade de que lesões ambientais estejam sendo praticadas em função da omissão ilícita do Poder Municipal”, Maurício Foltz solicita à Justiça que determine, em decisão liminar, que o município comunique imediatamente ao Estado da Bahia sobre sua inaptidão ambiental, para que o órgão estadual competente assuma as atribuições ambientais, de forma supletiva, como licenciamento e fiscalização. É também solicitado à Justiça que determine a Itagi a promoção, em 90 dias, de estudos para elaborar e criar a LPMMA e inicie a implantação do Sismuma.

Aurelino Leal: Prefeita Liu Andrade é multada pelo TCM em R$ 10 mil


Na sessão desta terça-feira (20/08), o Tribunal de Contas dos Municípios julgou procedente termo de ocorrência lavrado contra a prefeita de Aurelino Leal, Elizângela Ramos Andrade Garcia, mais conhecida como Liu Andrade, em razão de acumulações irregulares de cargos públicos, por parte de servidores, na Prefeitura Municipal de Aurelino Leal, bem como de incompatibilidades de horários para a prestação de serviço. Ao todo foram relacionados 27 servidores, em situação irregular durante o exercício de 2018. O relator do processo, conselheiro José Alfredo Rocha Dias, multou a gestora em R$ 10 mil.

O termo de ocorrência foi lavrado pela Diretoria de Controle de Atos de Pessoal do TCM, em face do acordo de cooperação celebrado entre o Tribunal de Contas da União – TCU, a Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil – Atricon, o Instituto Rui Barbosa – IRB e tribunais de contas dos estados e dos municípios, objetivando o controle conjunto de acumulação de cargos, empregos e funções públicas e pagamento de remuneração de pessoal acima do teto constitucionalmente estabelecido.

A prefeita, apesar de ter tomado ciência do processo, não apresentou justificativa para as irregularidades. Cabe recurso da decisão.

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