Associações de militares e Governo do Espírito Santo entraram em acordo para o encerramento do movimento que tirou das ruas os policiais e bombeiros militares do Espírito Santo. No documento, fica previsto o retorno para este sábado (11) as 7h, com todos os batalhões e quartéis liberados. O Governo do Espírito Santo não atendeu ao pedido de reajuste, mas ficou de apresentar uma proposta de reajuste no final de abril deste ano, caso a apuração das contas públicas e os resultados fiscais do estado, permitam. Este índice também seria oferecido a outras categorias do serviço publico estadual.
Ontem, sexta-feira (10), a Secretaria de Segurança Pública informou que 703 PMs foram indiciados pelo crime militar de revolta, que prevê de 8 a 20 anos de prisão. Esses policiais deixarão de receber salário e escalas extras desde o último sábado (4) até o momento em que voltarem a trabalhar. O Estado tem cerca de 10 mil PMs. As mulheres de policiais também poderão ser responsabilizadas pela paralisação. Segundo o secretário, por solicitação do Ministério Público Federal, elas estão sendo identificadas e poderão ser indiciadas em um processo civil. Ele não informou quantas delas.
Com o motim dos policiais, o Estado do Espírito Santo passa por uma onda de violência, com registro de saques e depredações, além de 127 homicídios, segundo o Sindicato dos Policiais Civis -o governo não confirma o número. (FolhaPE)
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