Ibirataia: Câmara rejeita concessão de título de cidadão ibirataense ao Vereador Marquinhos do Cacau

Em votação realizada na noite desta última segunda-feira (27), na Câmara Municipal de Ibirataia, vereadores rejeitaram a proposta de concessão do título de cidadão ibirataense ao vereador Marquinhos do Cacau (PCdoB). A proposta do Presidente da Câmara, o vereador Chafique Luedy (DEM), recebeu 06 votos a favor e 05 votos contrários, no entanto, precisaria de um mínimo de 08 votos para ser aprovada.
Em contato, ele informou que ficou surpreso com a atuação dos colegas. Em tempo, frisou que se sente um ibirataense e que acredita muito mais nas ações e reconhecimento da população. O parlamentar reforçou ainda que, a situação lhe deu ainda mais força para continuar a “luta”.Nascido em 1978, na cidade de Jequié, Marcos Vinicius dos Santos e Silva, morador de Ibirataia a 40 anos, é filho de Joel Relojoeiro (in memorian) e Diva Silva. Ambos residentes do município de Ibirataia e com relevantes serviços prestados ao município. Marquinhos como popularmente é conhecido, atualmente dirige o Projeto Mirassol Esporte Clube, dando total suporte, inclusive ao Futsal Feminino Municipal.Participa do Natal Solidário há mais de oito anos, que é um renomado projeto social promovido pela Igreja Católica e fundou juntamente com sua esposa Amanda Machado, a ADAPTEI (Associação dos Portadores de Necessidades Especiais de Ibirataia), que tem o intuito de ajudar crianças com necessidades especiais de famílias carentes no município. Foi eleito em 2016 pelo PCdoB na coligação Ibirataia livre.
O título de cidadão ibirataense é concedido a cidadãos e cidadãs que tenham, reconhecidamente, prestado relevantes serviços ao município, mediante decreto legislativo aprovado pela maioria de dois terços dos membros da Câmara Municipal.
Enquanto se nega a quem tem merecimento, se outorga honrarias a pessoas com poucos serviços prestados e ligação com a história local. Nesse sentido, a concessão do título de cidadão honorário do município vem servindo de objeto de barganha e ficando cada vez mais banalizado.

(Bahia em Dia/Rahiana Costa)