Outra razão que o fez tomar esta decisão, segundo ele, é a divulgação de informações de que familiares de um ex-PM, suspeito de chefiar milícia investigada pela morte de Marielle, trabalharam para o senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL). “Esse ambiente não é seguro para mim”, afirmou Wyllys.
Perguntado sobre a reação do PSOL à sua decisão de abrir mão do mandato, o parlamentar disse que o partido “lamentou, claro, mas apoia minha decisão”. “O partido reconhece que de fato eu sou um alvo e me deu apoio na minha decisão de não voltar”, detalhou o deputado. O deputado informou que deve se dedicar à carreira acadêmica após o fim de suas férias. Ele é formado em jornalismo e é mestre em letras e linguística pela UFBA (Universidade Federal da Bahia), além de ser professor em duas universidades particulares do Rio de Janeiro.
Em seu perfil no Instagram, Jean Wyllys fez uma declaração a seus seguidores e eleitores: “Preservar a vida ameaçada é também uma estratégia da luta por dias melhores. Fizemos muito pelo bem comum. E faremos muito mais quando chegar o novo tempo, não importa que façamos por outros meios. Obrigado a todas e todos vocês, de todo coração. Axé!”.
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