"Um viajante célebre chegou numa tribo selvagem onde acabara de nascer um menino. Uma turba de advinhos, bruxos e curandeiros, armados de anéis, ganchos e ataduras, rodeavam a criança. Um deles dizia: "se eu não alargar suas narinas, este menino não sentirá jamais o perfume de um cachimbo". E o outro: "se eu não puxar suas orelhas até os ombros, ele ficará privado do sentido da audição". E um terceiro: "se eu não abrir seus olhos, ele não verá a luz do sol". Um quarto acrescentou: "se eu não curvar suas pernas, ele não ficará de pé". Um quinto ainda disse: "se eu não comprimir o seu cérebro, ele não pensará".
No final o viajante disse: "Deus faz bem o que faz, não pretendam saber mais do que Ele. Se deu órgãos a esta frágil criatura, deixem que eles se desenvolvam e fortifiquem-se pelo exercício, pela busca, pela experiência, pela liberdade".
Por Yalu Tinôco - mestre em comércio internacional e políticas
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