Quatro municípios do baixo sul da Bahia respondem por praticamente metade das 2,5 mil toneladas de sementes de guaraná que o Brasil produziu em 2023. Trata-se da matéria-prima mais básica para a fabricação do refrigerante que carrega o nome da fruta.
Os números fazem parte do mais recente levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica (IBGE). De acordo com o órgão, o Estado é o maior produtor dessas sementes em todo o país.
Em 2023, as fazendas baianas produziram 1,7 mil toneladas de sementes de guaraná. O IBGE estima o valor dessa safra em R$ 18,7 milhões.
Para gerar toda essa riqueza, foi necessário o cultivo de quase 5,6 mil hectares de terra. É a área de cerca de 60 km², ou o equivalente a mais de 6,7 mil campos de futebol, considerando a dimensão máxima que a FIFA estabelece para jogos internacionais.
Com uma colheita estimada em cerca de 400 toneladas no ano de 2023, Ituberá tem a maior colheita entre municípios do baixo sul da Bahia que lideram a produção de sementes guaraná no Brasil. A segunda posição é do município de Taperoá (311 toneladas). Na sequência aparecem Valença (279 toneladas) e Camamu (222 toneladas).
Ao todo, cinco Estados produzem sementes de guaraná no Brasil. Depois da Bahia, a maior produção é a do Amazonas (611 toneladas), Mato Grosso (110 toneladas), Rondônia (51 toneladas) e Pará (22 toneladas)
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