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Empresário chinês de SP é suspeito de mandar incendiar lojas em Feira de Santana; três pessoas são presas

Esquema motivado por rivalidade deixou prejuízos estimados em mais de R$ 15 milhões

19/11/2024 18h55 Atualizada há 2 semanas
Por: Bahia em Dia Fonte: CNN Brasil
Empresário chinês de SP é suspeito de mandar incendiar lojas em Feira de Santana; três pessoas são presas

Três suspeitos de incêndios criminosos em Feira de Santana, no centro norte da Bahia, foram presos nesta terça-feira (19), durante operação Huǒlóng: Dragão de Fogo. As prisões ocorreram nos estados de São Paulo e Rio Grande do Sul, cerca de dois meses após os crimes.

De acordo com a apuração da polícia, o crime foi financiado por um empresário chinês, que mora em São Paulo e é proprietário de uma empresa de importação e exportação, que teria pago R$ 50 mil para a execução dos ataques.

A motivação estaria relacionada a uma rivalidade comercial entre o mandante e as vítimas, que são empresários chineses residentes em Feira de Santana, que é considerada a segundo maior município da Bahia em termos de população e ainda um importante centro comercial do interior e do Nordeste.

As transferências financeiras entre os envolvidos, realizadas via Pix, foram rastreadas pelos investigadores, contribuindo para identificar a dinâmica do crime. Um cabo da Polícia Militar de São Paulo foi indiciado como intermediário na contratação dos executores. Ele articulou a participação de quatro envolvidos, sendo responsável pela coordenação da operação criminosa.

Ainda segundo a polícia, a identificação dos principais envolvidos foi possível após ações integradas de inteligência dos estados da Bahia, São Paulo e Rio Grande do Sul.

Caso

Na madrugada do dia 12 de setembro, uma sequência de três incêndios atingiu inicialmente um depósito de produtos importados, onde estavam estocados cerca de R$ 8 milhões em mercadorias. Em seguida, duas lojas localizadas, no Centro da cidade, também foram incendiadas. Todas as propriedades pertenciam a um mesmo grupo de comerciantes chineses. Os prejuízos foram estimados em mais de R$ 15 milhões.

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