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Empresas de ferro velho de Jequié e Ipiaú são alvos de operação contra fraude fiscal

Sonegação fiscal na comercialização de ferro velho na Bahia e outros estados geraram prejuízo em pelo menos R$2 milhões ao erário público

07/12/2024 10h45 Atualizada há 1 mês
Por: Bahia em Dia
Empresas de ferro velho de Jequié e Ipiaú são alvos de operação contra fraude fiscal

A Polícia Civil deflagrou nesta sexta-feira (06) a primeira fase da Operação Sucata Invisível, investigação realizada pelo Núcleo de Repressão ao Crime Organizado Vitória da Conquista/DRACO, dentro das ações de combate à fraude fiscal no Estado da Bahia e outros estados. A iniciativa revelou mais uma vez a importância de uma investigação criteriosa.

O cumprimento de mandados judiciais em depósitos de sucata, além de residências de responsáveis nos municípios baianos de Jequié e Ipiaú trás à tona irregularidades na comercialização do material no estado da Bahia e também com outros estados, que podem ter gerado um prejuízo avaliado em pelo menos R$2 milhões ao erário público, devido ao tempo e quantidade de cargas transportadas mensalmente.

A investigação, desenvolvida pelos delegados, investigadores e escrivães do DRACO/VTA com a participação efetiva da Secretaria Estadual da Fazenda (SEFAZ) e dos peritos do Departamento de Polícia Técnica (DPT) na análise de documentos e dispositivos apreendidos, identificou um esquema de venda de sucatas sem o devido recolhimento de impostos, resultando em expressiva evasão fiscal e prejuízos à arrecadação estadual, o que configura crime contra a ordem tributária.

Tudo começou com a apreensão de uma carga de cobre, ferro e outros materiais, avaliada em R$60 mil e cujo imposto, de 12% foi solenemente sonegado, daí a importância da Operação Sucata Invisível na coleta de provas materiais que corroborem as irregularidades apuradas. Documentos fiscais e eletrônicos compõem o conjunto probatório da ilicitude.

Para se ter uma ideia, com mais de uma década de atuação, uma das empresas investigadas declarou o total de 17 reais em impostos. Além disso, pelo menos 10 pessoas trabalhavam nos depósitos e escritórios sem registro trabalhista, o que vai ser oficiado ao Ministério do Trabalho para a adoção das medidas cabíveis. A Operação Sucata Invisível não tem data para acabar.

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