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Primo do deputado Elmar nascimento, vereador de Campo Formoso é alvo de operação que apura desvios de obras contra seca

Ao todo, estão sendo cumpridos 17 mandados de prisão preventiva e 43 mandados de busca e apreensão, além de ordens de sequestro de bens, nos estados da Bahia, Tocantins, São Paulo, Minas Gerais e Goiás

10/12/2024 10h11 Atualizada há 1 mês
Por: Bahia em Dia Fonte: Uol
Primo do deputado Elmar nascimento, vereador de Campo Formoso é alvo de operação que apura desvios de obras contra seca

A Polícia Federal deflagrou uma operação nesta terça-feira (10) para apurar um esquema de desvios de emendas parlamentares e convênios do Dnocs (Departamento Nacional de Obras contra a Seca), que movimentou cerca de R$ 1,4 bilhão. O foco das fraudes seria o Dnocs da Bahia. Por isso, um dos alvos de prisão foi o ex-chefe do órgão no estado Lucas Lobão.

Estão sendo cumpridos 17 mandados de prisão preventiva, 43 mandados de busca e apreensão, além de ordens de sequestro de bens, nos estados da Bahia, Tocantins, São Paulo, Minas Gerais e Goiás.

Um dos alvos de prisão foi o vereador reeleito do município de Campo Formoso, Francisquinho Nascimento (União Brasil). Ele é primo do deputado federal Elmar Nascimento (União Brasil) e foi secretário-executivo da prefeitura daquele município, que é comandada pelo irmão de Elmar, Elmo Nascimento.

Elmar é um dos deputados mais influentes do Centrão na Câmara dos Deputados. Ele tentou se viabilizar para disputar o comando da Casa no próximo ano, mas desistiu após perder o apoio do presidente da Casa, Arthur Lira (PP), de quem é aliado.

Também foi cumprido um mandado de prisão contra o empresário José Marcos de Moura, que é amigo do ex-prefeito de Salvador ACM Neto e possui contratos com municípios baianos para serviço de limpeza urbana. Outro alvo, Flávio Henrique de Lacerda Pimenta, é funcionário da Secretaria de Educação de Salvador.

A operação obteve o sequestro de R$ 162 milhões em bens obtidos pela organização criminosa, como aeronaves, imóveis de alto padrão, barcos e veículos de luxo. "Durante o período investigado, a organização criminosa é suspeita de ter movimentado cerca de R$ 1,4 bilhão, incluindo R$ 825 milhões em contratos firmados com órgãos públicos apenas em 2024", diz comunicado da PF. A investigação foi conduzida pela Superintendência da PF na Bahia, em conjunto com a CGU (Controladoria-Geral da União).

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