Cerca de 285 mil pessoas no Brasil vivem em casas com paredes feitas de materiais como taipa sem revestimento ou madeira reaproveitada de tapumes, embalagens e andaimes, de acordo com dados do Censo 2022 divulgados na quinta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O número representa 2% de toda a população baiana vivendo em domicílios feitos com materiais considerados precários e que podem oferecer algum risco aos moradores. São mais de 286.820 mil pessoas vevendo em domicílios nessa situação.
Entre eles: taipa sem revestimento (55.313 pessoas, ou 0,4%); madeira para construção (49.042 ou 0,3%); madeira aproveitada de tapume, embalagens e andaimes (8.856 ou 0,1%), e materiais como zinco, plástico, folha ou casca de vegetais (173.609 pessoas ou 1,2% dos moradores).
Segundo a Fundação João Pinheiro, instituição pública de pesquisa voltada a dados demográficos e sociais, materiais como taipa sem revestimento e madeira reaproveitada são considerados precários e caracterizam domicílios rústicos. Esses tipos de habitação oferecem desconforto e aumentam o risco de contaminação por doenças devido às suas condições.
De acordo com a instituição, paredes de taipa, feitas de barro, são estruturas inseguras e podem desabar sob chuvas intensas ou ventos fortes. Além dos riscos estruturais, essas construções também ameaçam a saúde dos moradores. A deterioração do barro cria buracos que se tornam abrigo para o barbeiro, inseto transmissor da doença de Chagas.
Receba diariamente as principais notícias! Siga a Rede Bahia em Dia no Whatsaap / Instagram / Facebook / Twitter (X) / YouTube / Rádio Web