Disputa pela presidência da Câmara de Ipiaú expõe divisão na base da prefeita eleita Laryssa Dias

A poucos dias da votação, a disputa pela sucessão na presidência da Câmara Municipal de Ipiau expõe uma divisão interna na base da prefeita eleita Laryssa Dias (PP). Até o momento, dois candidatos da situação disputam a presidência: o vereador Edson Marques (Avante) e a vereadora Andreia Novaes (PP), a qual pode ter o nome substituido pelo vereador Naciel Ramos (Avante). Todos os três parlamentares foram reeleitos.

A votação acontece na próxima quarta-feira - 1º de janeiro, logo após a posse da prefeita, do vice-prefeito e dos 13 vereadores.

Informações de bastidores dão conta de que Edson não é o preferido pela maioria do grupo político próximo da prefeita eleita. A preferência seria o nome de Andreia, porém, apesar das articulações, a vereadora começou a perder força e surge a possibilidade de ser  substituída por Naciel Ramos. O grupo se mantem com outros quatro vereadores da situação: Danilo Art D, Mônica, Picolé e Cláudio Nascimento.

Com a clara preferência pelo grupo citado acima, Edson Marques acabou ganhando o apoio dos três vereadores eleitos pela oposição: Tony do Ônibus, San de Paulista e Robson Moreira, este último atual presidente da Casa de Leis. Até o momento, Edson ainda conta com o apoio de outros três vereadores da situação: Lucas de Vavá, Beto Costa e Cristiano - o que poderá lhe garantir sete votos e consequentemente a vitória.

O clima de rivalidade entre os dois grupos revela uma disputa por poder que pode impactar a governabilidade nos próximos dois anos, período de mandato da nova mesa diretora. O(A) presidente eleito(a), juntamente com o vice e os dois secretários que vão compor a mesa, terá a prerrogativa de definir a pauta e o ritmo das votações na Câmara.

Agora só resta a prefeita eleita Laryssa Dias ter um papel decisivo na tentativa de unificar sua base e evitar um racha definitivo. Uma divisão não apenas pode enfraquecer a unidade do grupo governista, mas também pode abrir espaço para disputas internas que podem comprometer a agenda do Executivo no Legislativo.

Por Junior Rodrigues

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