Infelizmente a violência se tornou o maior problema da nossa vida pública; e o Brasil está refém da bandidagem e das facções que atuam no país.
Sempre que tentamos discutir a segurança pública, querem nos impor a ideia do romantismo barato, esquerdista e esquisito de que os marginais são "vítimas da sociedade". Contudo, é o cidadão de bem que tem sido vítima, todos os dias, de toda esta marginalidade que aí está. Logo, é o cidadão de bem que é vítima desta sociedade que, aliás, parece ter perdido a razão.
O nosso Judiciario está mais preocupado com a politização da justiça do que valer-se da lei para condenar e prender bandidos; está cada vez mais subjugando as nossas forças policiais; e cada vez mais nos submetendo a teorias filosóficas e cantilenas românticas dos direitos humanos que sempre deixam a impressão de proteger mais os marginais do que os cidadãos de bem.
Há uma constatação pública e inequívoca da ineficiência e fraqueza do Estado brasileiro para lidar com o problema da segurança pública e garantir um dos preceitos mais básicos da constituição que é o direito de ir e vir do cidadão. E é justamente a fraqueza deste "Estado de Direito" o maior promotor desta força destrutiva que é a violência. Com um padrão de legalidade frouxo, regras e leis não são cumpridas e a impunidade permeia as relações sociais. A bandidagem agradece e no rolezinho vai solta, relaxada e destemida aterrorizar o nosso dia a dia.
Definitivamente não estamos no estado de normalidade que permite o usufruto de direitos e o cumprimento de deveres. Até mesmo a minha pequena e outrora pacata IBIRATAIA se tornou refém das facções.
Por Yalu Tinoco - mestre em comércio internacional e políticas
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